Meses ou até anos de dedicação, podem ficar comprometidos quando não existe um bom planejamento de safra. O dinheiro pode acabar, a colheita pode ser perdida devido ao clima, pragas, solo improdutivo ou muito ácido para a planta. Pode ainda não haver maquinário suficiente, peças quebradas, correias rompidas, bem como faltar espaço de armazenamento. 

Todas essas coisas, porém, são resolvidas com organização, investimento em tecnologia, bons materiais e insumos.

O uso de correias adequadas é apenas um exemplo de como os detalhes do planejamento de safra podem garantir uma operação mais eficiente, evitando o desperdício depois de tantos esforços em prol da produtividade.

O que é um planejamento de safra?

O planejamento de safra vem se destacando no setor agrícola porque é o que garante uma maior previsibilidade do negócio. 

O Brasil já é um destaque no campo. Nosso País está entre os cincos maiores exportadores agrícolas do mundo, com uma produção de 1,24 bilhão de toneladas. Essa evolução é resultado da união entre o conhecimento científico e a prática, que acontece principalmente por meio da tecnologia e do planejamento.

Hoje em dia, o acesso à informação está muito maior, com diversos canais e plataformas que auxiliam os produtores instantaneamente.

É possível avaliar com facilidade a qualidade do solo, obter informações via satélite sobre o clima, fazer o monitoramento do campo em tempo real, desenvolver a agricultura de precisão, fazer a gestão automatizada de equipamentos. Também é possível ter acesso a insumos mais eficazes e resistentes, bem como a maquinários modernos e que realizam o trabalho pesado de maneira eficiente e sustentável.

Deste modo, chegamos à 4ª era da revolução tecnológica agrícola, a era digital, chamada Agricultra 4.0. 

Mas ainda é no planejamento de safra onde tudo começa. Ele consiste na administração da lavoura, desde o preparo da terra até o armazenamento da colheita, visando um ou mais objetivos, como lucratividade, expansão do cultivo etc.

E como fazer um bom planejamento?

O planejamento de safra consiste em várias etapas de pesquisa, organização, cronograma e realização de metas. Também é importante saber analisar os dados de colheitas passadas e da que está por vir, para assim descobrir se realmente houve progresso. 

Analise e organize

Primeiramente, é necessário avaliar e entender os erros, acertos e a capacidade local de produção. Faça isso analisando como foram suas antigas safras. Não esqueça dos seguintes pontos:

• Investimento realizado;
• Produtividade atingida;
• Erros identificados;
• Dificuldades enfrentadas;
• O que mais deu certo (sementes, áreas, formas de irrigação e cultivo);
• Defensivos e fertilizantes usados no local;
• O que foi feito no talhão;
• Quais foram as correções de solo;
• Histórico da área;
• Clima da região;
• Retorno financeiro.

Com esses dados reais em mãos, é hora de pesquisar, prospectar e se organizar para o futuro. Nessa fase, é importante:

• Avaliar o mercado em que está inserido e as demandas;
• Definir a área exata do cultivo;
• Analisar o solo e suas necessidades, tendo em vista o que será plantado;
• Analisar as melhores condições para o cultivo;
• Avaliar a possibilidade de rotação de plantas, pensando em renovação de solo, expansão de estoque e mercado;
• Definir como será a preparação do solo;
• Entender o período do cultivo (melhor época de plantio e colheita);
• Definir objetivos, de acordo com os recursos disponíveis;
• Definir como será o processo de produção, visando a combinar produtividade com sustentabilidade e garantindo melhor aproveitamento do local;
• Definir o investimento financeiro para a próxima safra, considerando todos os insumos (sementes, defensivos, calcário, fertilizantes, adubos etc.), maquinários, mão-de-obra e despesas fixas (água, energia, contabilidade, aluguéis, entre outros);
• Organizar estoque e recursos financeiros, para se manter enquanto estiver no período de cultivo;
• Estabelecer formas de monitoramento da plantação e da área do cultivo;
• Criar um sistema de gestão de crise (considerando questões climáticas, pragas ou outras situações);
• Definir melhores maquinários e suplementos para a distribuição de calcário/fertilizantes, bem como para a colheita;
• Definir a logística e o local de armazenamento;
• Estabelecer a forma de venda e marketing do negócio.

A soma dessas informações e definições possibilita começar a escrever o cronograma do planejamento de safra.

Não se esqueça: tudo começa pelo solo

Com a análise do solo, é possível saber exatamente quais as necessidades da área. A análise do solo é um dos itens mais importantes neste processo. A Embrapa é uma instituição governamental que realiza este tipo de serviços e que pode lhe ajudar neste processo.

São comuns no Brasil solos mais ácidos. Deste modo, talvez seja necessário investir em calcário, aplicação conhecida como calagem e que demanda equipamentos específicos, como esteiras distribuidoras próprias.

A Multibelt é fornecedora de esteiras que garantem menor desgaste e maior economia. Elas são resistentes ao mofo, umidade e a uma temperatura de até 80ºC de pico. O que garante que o investimento inicial valha a pena.

Uma calagem feita com qualidade faz a grande diferença na produtividade, pois além de regular a acidez do solo, proporciona um ambiente desfavorável para proliferação de microrganismos prejudiciais às plantas. 

Mas esse é apenas um exemplo do que pode ser preciso investir na terra. Também é relevante considerar o fertilizante, adubação, sistemas de irrigação, entre outros. 

Invista em tecnologia e bons materiais

Quem é da área agrícola entende como ninguém o conceito de que o futuro começa no presente. Isso porque é claro o entendimento de que, aquilo que plantamos hoje, é o que iremos colher amanhã. 

A agricultura e a alimentação estão no centro da agenda mundial dos próximos anos. As tendências apontam para a importância da tecnologia e da sustentabilidade nessa área. 

Com isso, a demanda por aperfeiçoamento e otimização deixou de ser um diferencial, tornando-se uma necessidade.

Por esta razão, equipamentos que evitam o desperdício são essenciais. 

Com o surgimento da Plataforma Draper  houve o aumento da produtividade na área de grãos, justamente porque deixou-se de perder produto na hora da colheita. Acoplada a um maquinário, o implemento contribui com o corte e alimentação da máquina. 

O molinete, a lâmina e a esteira trabalham em conjunto em toda a extensão do implemento, fazendo com que a massa de grãos não debulhe, não embuche e nem trave a plataforma. Deste modo, a colheita é mais rápida, eficiente e com economia de combustível. 

Este tipo de maquinário, correias e esteiras, devem estar inclusos no planejamento de safra (investimento e/ou manutenção).

Esteiras de Calcário, Correias e Draper na Multibelt

Como vimos, o planejamento de safra é uma organização que depende do produtor para dar certo. Cabe a ele estabelecer seus objetivos, avaliar suas necessidades e saber como monitorar e analisar os resultados que forem sendo alcançados. 

Cada detalhe é valioso. Por esta razão, a Multibelt tem o compromisso de fornecer materiais de qualidade à área agrícola, com a consciência sobre a importância do setor para a economia do País, sustentabilidade e responsabilidade alimentar. 

Somos a única empresa nacional que fabrica esteiras da Plataforma Draper, com emborrachamento extra-abrasão, maior número de taliscas e maior resistência a impactos.

Além disso, atendemos às principais marcas do mercado.

Já as esteiras distribuidoras de calcário, possuem excelente adesão, baixa taxa de alongamento (até 2%) e são resistentes às condições de trabalho mais severas.